Na última segunda-feira (10/12), a Declaração Universal dos Direitos Humanos completou 70 anos (1948-2018). A data foi lembrada em Salvador, durante um ato pela liberdade do ex-presidente Lula, na Praça Municipal, em que foi exaltada a luta pela garantia dos direitos humanos.
O ato foi organizado pela seção baiana da Frente Brasil Popular (FBP-BA). O representante da entidade, Aurino Pedreira, que também é secretário Sindical do PCdoB-Bahia, defendeu que a realização da atividade em defesa de Lula no Dia Internacional dos Direitos Humanos é simbólica.
“Lula representa os direitos humanos. O governo de Lula promoveu políticas públicas de proteção à mulher, ao negro, ao LGBT, promoveu a possibilidade de termos uma sociedade mais igualitária, com as suas diferenças e contradições”, afirmou Aurino, durante a intervenção.
O representante da FBP-BA também defendeu que os direitos humanos estão umbilicalmente ligados à democracia, e, por isso, estão sendo violados no caso Lula, pois a sua prisão é considerada antidemocrática, pelas ilegalidades apontadas no processo. “É pela democracia que nós lutamos”, completou Aurino.
O ato em defesa de Lula aconteceu nas principais cidades do País, com o objetivo de pressionar o Judiciário a conceder a liberdade ao maior líder nacional dos últimos tempos, após oito meses de encarceramento. A pauta da liberdade do ex-presidente está no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última terça-feira (04), os ministros da Segunda Turma do STF iniciaram a votação do habeas corpus do caso, mas a sessão acabou suspensa por conta de um pedido de vista de Gilmar Mendes.