O mosquito Aedes aegypti é um conhecido transmissor de doenças no Brasil desde os anos 80. Atualmente está mais adaptado ao ambiente das grandes cidades e os casos de dengue, zika e chikungunya chegaram a estatísticas alarmantes. De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), o número de casos suspeitos de microcefalia causada por zika atingiu 744 casos na Bahia. Dos 126 municípios baianos notificados, Salvador registra 380 casos, o maior número.
A epidemia do zika vírus em Salvador motivou a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) a promover uma audiência pública para discutir a responsabilidade do Município no controle e combate ao mosquito. O evento ocorrerá nesta sexta-feira (4), às 9h, no Centro de Cultura da Câmara Municipal.
“Precisamos fazer um balanço da epidemia na cidade e esclarecer quais são as medidas eficazes de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. O poder público tem o dever de cuidar do saneamento dos bairros, pois a falta de coleta de lixo e alagamentos são propícios ao desenvolvimento dos focos. A população necessita adotar o hábito de combater o mosquito de forma cotidiana e permanente”, pontuou a vereadora.
Foram convidados a participar da mesa o pesquisador Guilherme Ribeiro, da Fundação Oswaldo Cruz; Vicente José de Lima Neto, da Superintendência Estadual da Funasa-BA; promotor Rogério Luís Gomes de Queiroz, do Ministério Público; Jerusa Maria Carneiro, da Secretaria Municipal de Saúde; e Fábio Vilas-Boas, Secretário Estadual de Saúde.