Recém-inaugurada pelo Governo do Estado, a nova piscina olímpica de Salvador recebe, neste mês de abril, cinco competições de natação disputadas por atletas locais e organizadas pela Federação Baiana de Natação (FBDA), com apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O calendário de provas teve início no último dia 2, e mais quatro competições já estão agendadas para os próximos dias 16, 17, 23 e 30, sempre no período da tarde.
Na prova do último sábado, cerca de 100 atletas com idade a partir de 13 anos disputaram o Troféu Professor Frederico Guilherme Argolo, primeira competição realizada após a inauguração. Atletas e treinadores mostraram-se satisfeitos com as características técnicas da piscina, destacando a sua importância para o desenvolvimento da natação da Bahia.
Segundo o professor e treinador de natação Fábio Augusto Seixas, o novo equipamento baiano atende a todos os requisitos técnicos. “Nós temos hoje uma realidade de uma piscina top. Sem dúvida, a mais moderna e eficiente do Brasil, com uma infraestrutura impressionante”, elogia.
De acordo com o diretor geral da Sudesb, Elias Dourado, esse calendário da FBDA está funcionando como eventos-testes. “Com o funcionamento do equipamento, podemos identificar e corrigir os problemas que por ventura forem apontados”. Ainda segundo o diretor, a Sudesb trabalha agora com a perspectiva de inserir o equipamento baiano na Rede Nacional de Treinamento, do Ministério do Esporte. “Em Salvador, o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) já está integrado. Agora, estamos discutindo com o Ministério para que a piscina olímpica, pelas características técnicas que possui, também faça parte desta rede, possibilitando recebermos aqui, para treinamento, seleções nacionais e internacionais de natação, nado sincronizado e polo aquático”, explica o diretor.
Rede de Treinamento
A Rede Nacional de Treinamento foi instituída pelo Governo Federal por meio da Lei 12.395/2011, com o propósito de interligar diversas instalações esportivas como legado de infraestrutura e de nacionalização dos efeitos dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Parceria entre o governo federal, estados, municípios e confederações, a Rede também visa propiciar aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoia na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas.
