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Daniel Almeida: O PCdoB vai defender a democracia e o mandato de Dilma

11 dezembro, 2015

Durante a reunião do novo Comitê Estadual do PCdoB-BA nesta sexta-feira (11/12), além da escolha dos novos integrantes do Secretariado e da Comissão Política, os presentes discutiram o cenário político atual no país. Presidente Estadual, o deputado federal Daniel Almeida reafirmou a orientação do partido: defender a democracia e o mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff.
“O PCdoB entende que não existem fatos que justifiquem o pedido de impeachment na Câmara dos Deputados e, se é apresentado sem fato e como uma ação de disputa política para a preservação do mandato de Cunha [Eduardo], é preciso investigar e punir a situação que se caracteriza como golpe”, declarou Daniel, que considera a prática intolerável e em desacordo com os interesses do país e da sociedade.
A posição do PCdoB é a de resistir, mobilizar a sociedade e esclarecer a opinião pública sobre os riscos que o Brasil corre. “Vamos resistir ao embate na Câmara e no ambiente jurídico de disputa. Existe muitas irregularidades que estão sendo praticadas para a manipulação desse processo por parte de Cunha e da oposição”, alerta.
Sobre o fato de o partido assumir a defesa do mandato de Dilma, Daniel Almeida afirma que o PCdoB tem revelado sua coerência e clareza nas opiniões que defende. “O partido demonstra capacidade de enfrentar as adversidades e é exatamente nas dificuldades que vemos o grau de compromisso que as forças políticas tem com os projetos de interesse do Brasil. É assim que o povo tem visto o PCdoB, um protagonista pela defesa da democracia.”
O parlamentar cita como exemplo a postura lúcida e corajosa do governador Flávio Dino (Maranhão), da bancada na Câmara dos Deputados, que é fiel e leal aos compromissos defendidos pelo PCdoB, e da área jurídica, que tem realizado formulações que são acatadas, pois são produzidas a partir de elementos técnicos e abordagem política adequada.
Movimento Social
A luta contra o golpe e em defesa da democracia tem participação de diversos movimentos da sociedade, atores indispensáveis nesse embate. “Se tem algo que possa garantir a manutenção do nosso projeto é a luta organizada do movimento social. Aqueles que defendem o impeachment perdem fôlego porque quando vão às ruas pedir o afastamento de Dilma, pois estão ao lado de Cunha. Isso tem causado grande constrangimento para eles”.
Segundo Daniel, os movimentos sociais dos quais participa o PCdoB tem todo  interesse e obrigação em ir para rua.   “É isso que vai desequilibrar a oposição. Não estamos querendo fazer grandes atos com milhões de pessoas no mesmo lugar. Queremos fazer a multiplicidade de ações em cada rua, em cada movimento estudantil, rural, antirracista, de mulheres. Queremos que todos se unam contra o golpe.”
No dia 16 de dezembro, o povo vai às ruas em todo o país para defender a democracia e o mandato da presidente Dilma Rousseff. É importante que o movimento social, a militância comunista, mulheres, homens, jovens e trabalhadores se unam para barrar a possibilidade do golpe. Em Salvador, a concentração acontece às 15h, no Campo Grande. De lá, uma grande caminhada será realizada até Praça Castro Alves.
 
 

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