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Daniel defende e se solidariza com a China após ataques de Bolsonaro

7 maio, 2021

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China, rechaçou a postura do presidente Jair Bolsonaro, que voltou a atacar a China, com insinuações sobre uma suposta criação do coronavírus em laboratório, para se beneficiar econômica e politicamente. As falas de Bolsonaro acontecem em um momento de dependência do Brasil da parceria chinesa, que tem garantido a maior parte do plano de imunização da população brasileira, com a Coronavac.

Para o parlamentar comunista, ao contrário do presidente, o governo do país asiático tem sido exemplo de enfrentamento à pandemia e de consciência humanitária. “A verdade é que a China mostrou ao mundo uma imensa capacidade de lidar corretamente com a pandemia em seu território, tendo por base a unidade e solidariedade de seu povo, o respeito à ciência e à confiança mútua entre o governo chinês e o seu povo”, comentou.

Daniel aponta que a atitude de Bolsonaro já repercutiu negativamente para a aquisição de insumos para a produção de vacinas, com a diminuição de 6 mil para 2 mil litros a quantidade fornecida pelo país, na última remessa.  “Até o momento, a China é o principal fornecedor das vacinas, e os insumos ao Brasil, que respondem por 95% do total recebido pelo país, são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial”, complementa.

A postura de Bolsonaro é uma estratégia para desviar o foco da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, do Senado, na opinião de Daniel. “Nesse esforço, tenta culpar a China pela pandemia e chega a proferir a mentira de que a China estaria promovendo uma guerra bacteriológica, algo já fartamente revelado como infundado tanto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como por todos os pesquisadores sérios da área de Saúde em todo o mundo”, declarou.

Um documento foi encaminhado pelo Grupo Parlamentar Brasil-China ao povo chinês, com a manifestação de solidariedade, pelos ataques, e de reconhecimento, pela parceria com as vacinas. “É preciso que a China saiba que os brasileiros reconhecem sua ajuda e solidariedade. O governo Bolsonaro, cada vez mais isolado, não representa os sentimentos e os interesses do povo brasileiro. Suas declarações estapafúrdias são apenas ‘fake news”, finaliza Almeida.

 

Com Ascom/Daniel

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