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Daniel defende indústria petroquímica e REIQ: “patrimônio do Brasil”

14 maio, 2021

O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA) condenou a Medida Provisória (MP) n° 1034, do governo Bolsonaro, que, entre outras ações, prevê a suspensão do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), com o argumento de isenção provisória sobre o gás de cozinha e o óleo diesel. Daniel integra um movimento criado por parlamentares e entidades do setor para barrar a matéria.

“O setor químico é estratégico e competitivo para o nosso país. É necessário que se reestruture diante do novo contexto produtivo advindo da pandemia, ao invés de ser aviltado”, comenta o deputado baiano, que integra a Frente Parlamentar da Química (FPQ).  Ele tem participado das reuniões e tratativas em âmbito nacional e regional para derrubar a MP.

A mudança no regime tributário, além de trazer perdas para a indústria química, pode representar a demissão de cerca de 80 mil trabalhadores e déficit financeiro para o país. Os cálculos do Ministério da Economia preveem que, com a extinção do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), R$1,2 bi entre nos cofres públicos anualmente, mas ignoram que haverá redução no volume de produção da indústria química por volta de R$1,7 bi/ ano, tendo um déficit de R$500 mi.

“Revogar o REIQ pode causar lastros irremediáveis na cadeia produtiva. Além de gerar mais desemprego e alargar a dependência de produtos importados, a medida vai impactar em nossa economia, pois se em tudo há química, então tudo ficará mais caro do que já está.  Temos uma desvantagem monumental em relação aos outros países que protegem, ajudam e estimulam a sua indústria química. É uma medida grave”, finaliza Daniel.

 

Com Ascom/Daniel 

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