Parte das categorias do serviço público estadual, através da Fetrab (Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia) aceitou o reajuste salarial proposto, nesta segunda-feira (13/04), pelo governo da Bahia. Pela proposta o aumento, de 6,5% pelo índice inflacionário de 2014, será dividido em duas parcelas, como de costume: 3,55% já na folha de abril, retroativos a março, e 2,91% em novembro.
Mas, as condições impostas pelo governador não agradaram a todos os trabalhadores. Embora reconhecendo o papel importante da Fetrab para o movimento sindical, a APLB, o SindiMed e o SindSaúde não participaram da decisão da plenária e rejeitam a proposta de reajuste parcelado.
A APLB reafirma a proposta de garantia do reajuste linear de 6,41% mais aumento salarial de 8,75% retroativos a janeiro, data-base da categoria, e exigem o cumprimento da pauta da campanha salarial.
Diante disso, a direção do Sindicato reforça o Dia em Defesa da Educação Estadual, atividade que faz parte da paralisação nacional desta quarta-feira (15/04). Igualmente aos trabalhadores da Saúde, que fazem manifestação no Centro Administrativo da Bahia, a partir das 9h desta quarta, saindo da Assembleia Legislativa até a Governadoria, onde se reúnem com representantes do governo.
A posição dos servidores da saúde é de grande insatisfação quanto ao percentual, além do anúncio de cortes de remuneração, a exemplo da insalubridade, a precariedade das condições de trabalho e o aprofundamento da privatização dos serviços públicos de saúde.
Ações
Além do Dia de Luta nesta quarta, a rede estadual de educação também para nos dias 24 e 30 de abril, aniversário do Sindicato e de luta pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional e data da Greve Nacional na Educação promovida pela CNTE, respectivamente.
O Sindsaúde realizará nova assembleia na sexta-feira (17/04), no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, quando a categoria definirá os rumos do movimento.