Notícia

Encontro de Igualdade Racial da CTB debate avanços na luta por oportunidades

31 agosto, 2015

Aconteceu, neste final de semana, em Belo Horizonte (MG), o 2º Encontro Nacional de Igualdade Racial da CTB, com o tema “Dilemas e desafios da Igualdade Racial, as relações políticas e de trabalho”. Cerca de 200 representantes de diversos sindicatos e organizações sociais de vários estados do Brasil participam do evento.

De acordo com a secretária de Formação e Cultura da CTB, Celina Arêas, o encontro tinha como objetivo debater e deliberar sobre a luta antirracista e dar formação política. Ela coordenou a mesa de debates no primeiro dia do encontro e considerou “uma vitória, porque o debate a respeito da conjuntura política nacional e da luta contra o racismo dá um salto na formação da consciência política e do entendimento que a luta antirracista é também contra o sistema capitalista”.

A secretária de Promoção da Igualdade Racial da CTB, Mônica Custódio, também comemorou. “A população negra, na sua grande maioria de trabalhadores formais e informais, constitui a massa de maior valor em nosso país e continua sendo a construção política e econômica da nossa nação. E nós da CTB conhecemos e reconhecemos a importância de trabalharmos na superação das diversas formas de discriminação e racismo e em parceria com outros setores do movimento social, em especial, o movimento negro”.

Para o vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, não é possível falar em democracia com desigualdade racial e, principalmente, nesse momento de crise econômica mundial, que afeta também o Brasil, é necessário que toda a sociedade se preocupe com esta realidade. “A CTB tem clara compreensão de que vivemos um momento complexo de radicalização da luta política no país. As forças conservadoras não se conformam com a quarta derrota eleitoral seguida e procuram maquinar no sentido de inviabilizar a continuidade deste ciclo progressista inaugurado com o governo Lula”.

Nivaldino complementou ainda que a CTB defende a democracia, é contra toda maquinação golpista, e não abrimos mão da defesa dos direitos dos trabalhadores, dos direitos sociais de todos e da luta pela retomada do crescimento econômico. “O Brasil tem um conjunto de forças vivas capazes de impulsionar o nosso desenvolvimento. O país precisa crescer, se desenvolver com valorização do trabalho, distribuição de renda e democracia”, concluiu.

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