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Encontro discute atuação de comunistas nas universidades da Bahia

11 março, 2015

A seção baiana da Fundação Maurício Grabois (FMG-BA) realiza, no próximo sábado (14/3), em Salvador, o workshop “Os comunistas e sua produção nas universidades baianas”. O encontro será na nova sede da APUB (Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino da Bahia), na Federação, a partir das 8h30, e tem o objetivo de discutir a presença institucional da FMG no meio acadêmico da Bahia.
Para os debates, que vão durar até à tarde, foram convidados o professor do Departamento de Física da UFBA, Olival Freire, e a professora do Instituto de Psicologia também da UFBA, Ilka Bichara. Ele vão tratar, respectivamente, das oportunidades que se abrem para o PCdoB com o Ministério de Ciência e Tecnologia e a atuação dos comunistas frente ao Plano Nacional de Educação (PNE).
De acordo com Ricardo Moreno, dirigente da fundação, o momento tem possibilitado ao PCdoB avançar na frente da luta de ideias, principalmente pela presença do partido no Ministério de Ciência e Tecnologia, através de Aldo Rebelo. O workshop servirá para montar um banco de dados “que sirva de referência para pensarmos as ações da FMG e da Secretaria de Ciência e Tecnologia”.
Os dados deverão revelar, segundo Ricardo Moreno, a penetração dos comunistas nas universidades e as produções acadêmicas desenvolvidas. “A partir daí discutiremos como otimizar e crescer com essa presença institucional nossa. Queremos colocar a Maurício Grabois em outro patamar de intervenção, visibilidade e presença no meio acadêmico e intelectual”, afirmou.
Além da presença no Ministério da Ciência e Tecnologia, o PCdoB tem espaço, também, nas gestões das mais importantes universidades no estado. Está presente nas pró-reitorias de Pesquisa e Pós Graduação e de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil da UFBA; vice-reitoria da UNEB e da UESB; secretarias de Articulação Interinstitucional e de Relações internacionais, e Assessoria para Assuntos Jurídicos da UNEB; além de espaços na UESC.
“Apesar desta ascensão institucional, conhecemos pouca coisa da nossa penetração nos espaços de produção do conhecimento, não possuímos nenhuma ideia acerca do trabalho e da penetração dos comunistas na esfera intelectual destas mesmas instituições. Estamos dedicando esforços para qualificar a nossa intervenção no debate de ideias”, explicou o dirigente.
Ricardo Moreno explicou, ainda, que a Fundação Maurício Grabois está reorganizando e atualizando o formato da Revista Dialética, como forma de ampliar as ferramentas de produção e publicação dos trabalhos acadêmicos e intelectuais dos comunistas.
 

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