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"Estão ferindo de morte o Estado Democrático de Direito", denuncia Araújo

12 maio, 2016

Ao avaliar a votação do impedimento da presidenta Dilma Rousseff iniciada nesta quarta-feira (11), o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirma que o dia 11 de maio, com toda a certeza, entrará para os livros de história como um dos capítulos mais tristes da política nacional.
“Estão rasgando a Constituição Federal e ferindo de morte o Estado Democrático de Direito. O impeachment, se confirmado, exigirá da nação brasileira profundo repúdio”, ressaltou.
Para o dirigente, esse processo de impedimento, que se configura como golpe porque não há crime de responsabilidade, abrirá precedentes perigosos e que atentarão contra a democracia não só agora, mas, também, em futuras eleições.
“Esse ataque não é somente contra os mais de 54 milhões de votos em favor da presidenta Dilma Rousseff, ele vilipendia os mais de 115 milhões de votos depositados e validados nas eleições de 2014”, denuncia o Araújo.
E alertou: “Estão cada vez mais claras as pretensões do oportunista Michel Temer que, em aliança com o PSDB, pretende adotar o já conhecido receituário neoliberal. A submissão ao imperialismo imporá uma agenda extremamente regressiva. Dessa maneira, penso que a mobilização social será determinante para frear uma eventual avalanche neoliberal”.
Ao acentuar o papel da classe trabalhadora na defesa dos direitos e da democracia, o presidente da CTB destaca que haverá luta e pontua que as manifestações que ocorreram nesta terça-feira (10) e nos últimos meses sinalizam a dimensão crescente de uma resposta a um eventual governo, biônico e ilegítimo. “Honraremos a história de quem lutou pela democracia. Haverá luta em defesa dos nossos direitos sociais e trabalhistas”.
Portal CTB

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