Nesta sexta-feira (24/7), o Julho das Pretas – Reafirmar lutas e celebrar conquistas exibe o documentário Lélia Gonzalez: O Feminismo Negro no Palco da História. A iniciativa acontece no Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, na avenida Sete de Setembro, em Salvador, a partir das 14h.
O encontro contará com a pesquisadora da Uneb, Deise Queiroz, com a integrante da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Luana Soares, com a representante do Centro, Maria dos Reis, e a coordenadora da Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, Nairobi Aguiar. Após a exibição, será promovido um debate e sorteio de livros e vídeos.
O documentário integra projeto da Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e Brasilcap, em homenagem à educadora, intelectual de destaque e ativista do movimento negro e feminista. Lélia Gonzalez foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado e do Nzinga – Coletivo de Mulheres Negras, no Rio de Janeiro, onde morreu em 1994.
Julho das Pretas
Com o intuito de dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) criou o Julho das Pretas, que traz diversas ações durante o mês. Sociedade civil e órgãos do governo também participam da mobilização, unindo esforços para garantia de direitos e construção de estratégias na área.
O Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra
O objetivo da comemoração é ampliar e fortalecer às organizações de mulheres negras, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais.