Presente nos mais importantes momentos da história do país, agindo por mudanças desde sempre, a juventude marcou presença, mais uma vez, nas manifestações em defesa da democracia, tão sonhada. “Temos papel crucial em todos os movimentos golpistas, fazendo resistência a eles, que querem acabar com a experiência democrática no país”, disse Alan Valadares, dirigente estadual da UJS Bahia.
Novamente, a juventude, como esteve em 1964 para barrar o golpe e depois resistir durante a ditadura militar, está aqui de novo nas ruas, resistindo para garantir o que temos de mais valioso, que é o estado democrático. “A democracia não pode ser interrompida pelos interesses de um segmento da sociedade, que é a elite brasileira, que quer acabar com os direitos trabalhistas, o ingresso dos jovens nas universidades e no ensino técnico”, disparou.
Para Alan, esta crise toda foi gerada porque a elite não aceita as políticas de desenvolvimento social implantadas nos últimos 13 anos. Não aceitam, por exemplo, que milhões de brasileiros da periferia possam cursar uma universidade. Estão incomodados com a ascensão de uma classe que historicamente tem sido excluída. “FHC privatizou diversas universidades federais, sucateou o ensino técnico. E agora que nós estamos tendo essa oportunidade de desenvolvimento econômico e social, não podemos deixar que essa parcela da sociedade dê um golpe, sem nenhum instrumento jurídico, no governo, eleito por 54 milhões de brasileiros”, concluiu Alan.