Notícia

Luciana Santos reforça compromisso do PCdoB com Dilma e o Brasil

11 maio, 2015

Em reunião ampliada do Comitê Estadual do PCdoB no Ceará, realizada na manhã do último sábado (9), em Fortaleza, a deputada federal Luciana Santos (PE), indicada para ser eleita futura presidenta nacional da legenda, reforçou o compromisso do Partido com o governo da presidenta Dilma e as conquistas do projeto progressista e popular, contra as forças conservadoras que tentam gerar instabilidade para retornar ao poder.
A necessidade de derrotar no plano nacional a direita golpista, que tenta desgastar o governo, foi destacada, na abertura da reunião, realizada na Casa Amarela Eusélio Oliveira, pelo presidente do Comitê Estadual do PCdoB, Luis Carlos Paes. “São setores que se articulam de forma antipatriótica, para, se possível, tirar a presidenta Dilma do poder”, alertou o presidente, reforçando a importância da formação da Frente Ampla e o compromisso do PCdoB com as conquistas alcançadas nos últimos 12 anos em benefício de dezenas de milhões de brasileiros, com a defesa do governo Dilma, mas também das mudanças necessárias para que o Brasil retome plenamente o caminho do desenvolvimento, do aprofundamento da democracia e da justiça social.
Recebida com o  grito de guerra “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, e viva o Partido Comunista do Brasil”, Luciana Santos, ex-prefeita de Olinda, que será a primeira mulher a presidir o PCdoB, ressaltou a importância do Ceará para o Partido reforçando que o Estado deu à legenda comunista, o primeiro senador desde Luis Carlos Prestes. “O Ceará também reelegeu o deputado federal Chico Lopes, que é uma grande figura, querida no Congresso Nacional, e elegeu dois deputados estaduais, participa ativamente do cenário político estadual, da luta política, dos movimentos sociais, ou seja, é um partido vivo, atuante”, ressaltou.
“O PCdoB valoriza muito as coalizões, as alianças, as frentes amplas, porque elas são o caminho pelo qual podemos fazer o enfrentamento dos grandes debates do nosso país”, indicou Luciana Santos, lembrando que na disputa eleitoral de 2014 estava em jogo se o país iria retroceder ou seguir aprofundando um projeto popular, com “saltos mais adiante, para um Brasil soberano, com uma pauta desenvolvimentista, fortalecendo a economia nacional, enfrentando as desigualdades regionais, garantindo programas de inclusão social e de habitação, saneamento básico, educação, colocando cinco milhões de novos estudantes na universidade, expandindo e interiorizando as universidades federais”.
“Isso é que estava em disputa na eleição e está em disputa hoje, porque as forças políticas conservadoras, de direta, não se conformaram com a derrota que sofreram no ano passado e procuram derrotar o ciclo iniciado pelo presidente Lula e continuado pela presidente Dilma”, avalia. “Por isso o PCdoB não vacila, não tergiversa. Nós temos campo e nós temos lado”, reforçou, manifestando preocupação com as “nuances cada vez mais conservadoras do discurso do ódio de classe”, em manifestações de rua que vão “da contestação da figura de Paulo Freire ao pedido de volta da ditadura militar”.
“Esse sentimento conservador que estava guardado no armário veio à tona com muita força. E mais uma vez estaremos na linha de frente para defender a democracia. Os comunistas sabem na pele, porque pagaram um preço alto, com vidas, para poder lutar pela democracia no Brasil. A gente sabe o valor que a democracia tem”.
União para a luta 
Cobrando mudanças na política macroeconômica, como a redução dos juros, e aplaudindo a luta contra o projeto de lei que amplia a terceirização no Brasil, Luciana destacou a necessidade de união para fazer o debate e impedir o retorno das forças conservadoras. “Precisamos fazer o debate da Petrobras, que, assim como o BNDES, é um dos grandes pilares do desenvolvimento nacional. Por trás desse discurso de corrupção, da Operação Lava-jato, está a intenção de acabar com o regime de partilha, que foi a inovação desses últimos anos e teve como ideólogo nosso grande camarada Haroldo Lima, para que a gente fosse dono desse patrimônio do povo brasileiro, do pré-sal, de onde nós vamos garantir recursos para a educação, para a pátria educadora”.
A futura presidente do PCdoB reconheceu a necessidade de medidas de ajuste fiscal, após o esforço feito pelo governo federal para que o povo brasileiro não sentisse os efeitos da crise econômica internacional que se alastra desde 2008. “Os investimentos que o Brasil fez nesse tempo todo, associados à crise climática e hidrológica, chegaram a um limite. Por isso é necessário um ajuste fiscal. Mas estamos debatendo a necessidade de que esse ajuste vá pro andar de cima, atinja o mercado financeiro. Precisamos taxar o mercado financeiro e as grandes fortunas”, situou.
“É preciso que todas as nossas forças políticas possam fazer esse enfrentamento, com uma agenda positiva, dando fim a esse projeto da terceirização. E avançando, botando na pauta o fim do fator previdenciário e a defesa dos projetos estruturantes, para seguir num projeto avançado de defesa da nossa economia e da inclusão social”, acrescentou. “A defesa do mandato de Dilma significa ampliarmos essa frente. Hoje a frente ampla é contra nós: vai do Psol aos que defendem o golpe militar. Precisamos fazer uma frente ampla para defender outra perspectiva para o país”, conclamou.

Construir a Frente Ampla
O secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará, Inácio Arruda, o deputado federal Chico Lopes, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ceará, Luciano Simplício, o vereador de Fortaleza Evaldo Lima e o prefeito de Ipu, Sérgio Rufino, também manifestaram apoio à construção de uma Frente Ampla em Defesa do Brasil e da Democracia. A reunião ampliada do Comitê Estadual do PCdoB cearense contou ainda com a participação de dezenas de prefeitos, secretários municipais, secretários estaduais, vereadores, lideranças sindicais, estudantis e de movimentos sociais, além de representantes de entidades da sociedade civil e dos mais diversos setores e categorias, unidos em prol da garantia da democracia, da continuidade do governo Dilma e de novos avanços e conquistas para os trabalhadores e o País.
PCdoB

PCdoB - Partido Comunista do Brasil - Todos os direitos reservados