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Mulheres vão às ruas de Salvador lutar por mais direitos

13 março, 2015

Mulheres
Na tarde desta sexta-feira (13/3), as ruas do centro de Salvador foram tomadas pela tradicional Marcha das Mulheres, ato em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Neste ano, o evento foi inserido no Dia Nacional de Lutas, quando trabalhadores de todo o país manifestaram apoio em defesa da Petrobras, da reforma política e da democracia.
A concentração aconteceu na praça do Campo Grande e, de lá, os presentes seguiram em caminhada até a praça Castro Alves, reivindicando mais direitos para as mulheres, igualdade de gênero, mais participação feminina na política e em cargos de comando. Tema sempre presente na pauta de mulheres, o fim da violência foi uma das principais bandeiras defendidas.
Para a secretária Estadual de Mulher do PCdoB Bahia, deputada Alice Portugal, “a caminhada é fundamental, pois é o momento de renovarmos nossa união, refletir sobre o que já conquistamos e o que ainda falta.” Segundo ela, as mulheres são a maioria de doutores e metres no país, além de serem superior ao número de homens nas universidades e, por isso, precisam lutar por mais oportunidades.
Presente na marcha, a secretária Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), Olívia Santana, declarou que o evento celebra o 8 de março e defende o mandato da presidente Dilma Rousseff. “Não vamos aceitar essa elite golpista que não está conformada com o resultado das urnas. Estamos aqui hoje em defesa da democracia e da reforma política, que assegure maior representação nos espaços de poder e ofereça uma sociedade mais representativa e justa para homens e mulheres”.
Movimentos Sociais
A presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM) na Bahia, Patrícia Vieira, ­­disse que o evento fortalece as bandeiras de luta dos movimentos feministas e alerta a sociedade para os problemas enfrentados diariamente por milhões de brasileiras.
Vereadora de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB) declarou que a luta contra a violência, lesbofobia, discriminação de gênero é diária, mas que o evento serve para dar maior visibilidade às questões e colocar o assunto em discussão.
Bastante representativa, a Marcha das Mulheres contou com a presença de representantes de sindicatos, movimentos sociais, deputadas, vereadoras e estudantes.
 
 

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