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O PCdoB lutará sempre em defesa da democracia e contra o golpe

15 dezembro, 2015

Sempre consciente de o quanto vale a democracia, conquistada através da luta do povo e das forças políticas mais avançadas, o Partido Comunista do Brasil definiu como meta a luta contra o golpe das forças conservadoras. Por isso, desde o primeiro momento, quando surgiram as ameaças contra o mandato da presidente Dilma Rousseff, a militância está ocupando as ruas, os espaços políticos e as casas legislativas.
As ações são para denunciar a tentativa de retrocesso, os interesses por trás do golpe, quem ganha e quem perde com esta proposta de impeachment, que se deu sem nenhuma fundamentação nem jurídica nem política. De acordo com o vereador Everaldo Augusto, o PCdoB está cumprindo o seu papel de ser um partido coerente com suas ideias, que pagou um preço muito alto quando o Brasil mergulhou nas trevas da ditadura e do conservadorismo.
Por isso, o PCdoB tem se destacado na defesa da democracia e, consequentemente, do mandato da presidente. “Seja através da mobilização social, seja acionando mecanismos jurídicos questionando a ilegalidade do impeachment”, destacou a presidente Municipal do PCdoB Salvador, Olívia Santana. Temos como exemplo o pedido protocolado no Supremo Tribunal Federal contra a forma como foi eleita a comissão que julgaria o processo. Vitória não só do PCdoB, mas de todos os cidadãos brasileiros.
Apesar de ser da base governista, o Partido Comunista reconhece que há problemas, dificuldades e insatisfações com o governo federal. Mas, segundo a vereadora Aladilce Souza, essas limitações têm de ser convertidas com pressão popular, através de lutas específicas, para que haja a correção dos rumos e o Brasil continue no caminho do desenvolvimento. “Mudança de voto o povo só pode fazer no próximo período eleitoral, em 2018. Até lá, vamos defender a permanência de Dilma”, garantiu Aladilce. Everaldo complementou: “crise de democracia se resolve com mais democracia”.
A grande questão é que o Brasil está vivendo uma disputa política daqueles que não se conformam de ter perdido a eleição em 2014. O que estão querendo fazer é um atentado contra a democracia. No entanto, para quebrar a institucionalidade e romper com a regra democrática estabelecida no país, seria necessário um crime de responsabilidade caracterizado, grave e consistente. Até agora, nada ficou comprovado contra Dilma Rousseff. Então, não há justificativa jurídica para o impeachment.
Diante disso, o povo brasileiro está convocado a resistir a essa tentativa de golpe, se posicionar, ir às ruas e continuar lutando para que a gestão da presidente Dilma avance. “E é com essa convicção que tomaremos as ruas, mais uma vez, nesta quarta-feira (16/12), para dizer ao povo brasileiro e ao mundo que eles não passarão”, concluiu Everaldo Augusto. Vamos avante, em defesa da democracia e pela permanência da presidente até o fim do seu mandato.

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