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Olívia Santana: É preciso apostar em um novo pacto social para Salvador

27 janeiro, 2020

A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) foi a entrevistada desta segunda-feira (27/01) da série de conversas que o jornal A tarde tem tido com os pré-candidatos à prefeitura de Salvador. Na publicação, a pré-candidata comunista explicou que a principal bandeira do projeto que o partido tem construído para apresentar à cidade é da inclusão social.
Para a pré-candidata, é preciso um novo olhar para a capital. “Nós podemos ter uma Salvador para todos, nós precisamos acreditar nisso, fazer um pacto social em que todo mundo possa colaborar, que todo mundo possa contribuir, entender o quanto que essa cidade é desigual. Essa cidade é brutalmente desigual. Uma cidade em que as pessoas se acostumaram com indicador de desemprego de dois dígitos”, disse Olívia.
Abaixo, outros trechos da entrevista:
Nós, do PCdoB, estamos trabalhando da melhor maneira possível para afirmarmos nosso projeto, a nossa proposta, tendo uma composição no campo do governador, que seja a mais ampla possível. Esse é o espírito, o animus do PCdoB, mas estamos aqui para somar, para contribuir e para dizer que nós temos um nome consistente para oferecer para a cidade. É isso que nós estamos construindo. Então, se a gente conseguir fazer esse avanço, acho que será muito bom para Salvador.
Nós estamos com a avenida aberta de tratativas, de diálogos, de conversas, com respeito às diferentes forças políticas, mas também com muita disposição de ser o nome a liderar esse processo. Nós estamos com muita firmeza no PCdoB em relação ao meu nome. Não só no plano local, mas também no plano nacional. A presidente nacional do PCdoB veio aqui e sinalizou o quanto é importante a minha candidatura para o partido nacionalmente. A Manuela D’Ávila caminhou comigo na festa do Bonfim, que é o momento em que todas as candidaturas se apresentam, se interagem de maneira mais pública com a população. 
Eu sou, como diz o povo, nascida e criada em Salvador. Conheço a cidade como a palma da minha mão, eu vivi os problemas que a maioria do povo de Salvador vive. Fui vereadora por duas vezes, muito bem votada em Salvador. Agora, na eleição de deputada, fui a terceira candidatura mais votada na cidade. Então, isso tem que dizer alguma coisa, eu tive 35.388 votos em Salvador. Isso aqui é uma presença eleitoral, é um apoio da população que eu não posso abrir mão para apoiar alguém. 
Será que a gente não pode ter um plano de urbanização de favelas que chegue na península itapagipana, que chegue ao Subúrbio de Salvador? Como é que o Subúrbio não tem faculdades? Como é que o Subúrbio não tem uma estrutura de educação, ciência, tecnologia. Que chegue ali e dignifique aquele povo. É possível dar condições de fazer creches, investir em ciência e tecnologia, na educação. A prefeitura pode articular atração de outros equipamentos educacionais, que possam chegar nesses lugares longínquos, para que as pessoas não tenham que ficar correndo somente para Centro e para a orla atlântica, onde se concentra a riqueza, o padrão de investimento público. 

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