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PCdoB altera ficha de filiação e é o 1º partido a incluir LGBTs

28 agosto, 2015

O Partido Comunista do Brasil é, hoje, a agremiação política mais antiga do país, com 93 anos de atuação (1922-2015), e está, independente da idade, na vanguarda dos principais e mais importantes debates da sociedade. A prova disso foi a decisão do partido de alterar a sua ficha de filiação, que passa a incluir informações relacionadas à comunidade LGBT.
Na nova ficha, apresentada nesta semana, os filiados poderão identificar o nome social, a orientação sexual e a identidade de gênero. A partir de agora, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (que formam a sigla LGBT) serão reconhecidos no ato de filiação e, com isso, o partido poderá acompanhar a presença da comunidade LGBT entre os militantes.
Consultas feitas pelo partido na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelaram que nenhuma outra agremiação faz referência a essas questões nas fichas registradas, o que torna o PCdoB pioneiro nesta iniciativa de inclusão do segmento. Embora a alteração só tenha ocorrido em 2015, os debates sobre a necessidade de dar visibilidade aos LGBTs já fazem parte da agenda do partido desde muito antes.
O processo de discussões internas sobre visibilidade LGBT resultou na incorporação desta pauta nos debates para a elaboração do Novo Programa Socialista, de 2009. Ao ser aprovado, o documento incluiu nas resoluções a necessidade de se travar o combate à homofobia e à opressão e discriminação que desrespeitem a liberdade religiosa e a livre orientação sexual.
 

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