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PCdoB quer um modelo diferente do que está à frente de Salvador

12 agosto, 2015

Uma capital marcada por gestores que governam para poucos, setorizam a cidade e só beneficiam pequenos grupos. Assim, tem sido a realidade de Salvador. Prova recente desta equivocada forma de gestão é a não previsão de verbas para obras de contenção e construção de encostas no orçamento da campanha eleitoral do prefeito ACM Neto. A despreocupação com obras tão importantes acarretou 26 mortes no primeiro semestre. Foram vítimas das fortes chuvas, por conta do descaso da prefeitura.

Paralelamente, o que se vê nas áreas nobres são trabalhos de urbanização, revigoração e outras melhorias. Seria ótimo o investimento para a cidade ficar mais bonita na orla, se nas periferias e no centro a população fosse assistida. Ao contrário. Uma grande parte foi tolhida do acesso a estas regiões, pela dificuldade do transporte, por exemplo. “Não dá para continuar investindo na Barra e no Rio Vermelho enquanto o resto do povo desce a ‘pirambeira'”, denuncia Olívia Santana, presidente do PCdoB Municipal.

Após anos de esquecimento das camadas menos favorecidas de Salvador, é hora de apresentar opções à população, que quer mudanças. Por isso, o Partido Comunista do Brasil decidiu, nacionalmente, lançar chapas com candidatos próprios para concorrer às eleições municipais de 2016. Na capital baiana, a pré-candidata é a deputada federal Alice Portugal, soteropolitana, quadro do PCdoB desde 1978.

Lançar Alice para a corrida ao Palácio Thomé de Souza é a esperança de poder ofertar aos soteropolitanos uma cidade justa, com a garantia de direitos, como educação, saúde, lazer, mobilidade urbana, segurança e cidadania. Esta foi também uma das pautas do Ato de Filiação realizado na última segunda-feira (10/08), ponta pé para a preparação da disputa eleitoral que se aproxima.

“Para conseguir lograr o objetivo de conquistar a prefeitura, temos que ter uma postura firme em ações que valorizem a população”, afirma Olívia. Segundo a presidente, ACM Neto transformou Salvador em um espaço para o prefeito fazer negócio. A aposta na indústria de multas e privatizações tem sido a marca dos seus três anos de mandato.

Neste período, não se percebeu nenhuma obra estruturante de autoria da prefeitura. Todas realizadas até agora são do governo do estado ou do governo federal, através do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

“Sabemos que este modelo que aí está não vai dar vencimento à reais necessidades dos soteropolitanos. É apenas uma cara nova do velho que já conhecemos, responsável pelo caos em que vivemos”, apontou Daniel Almeida, presidente estadual do PCdoB Bahia. O deputado ainda completou: “temos de enfrentar essa situação. Para isso, Salvador terá o melhor projeto, a melhor candidata e esta militância insubstituível, que não vai se calar. Vamos defender a democracia”.

Para os vereadores Aladilce Souza e Everaldo Augusto, é preciso fazer uma campanha vibrante, dando voz ao povo em todos os cantos da cidade, apresentar as propostas e partir para um bom debate de ideias. “Somos um partido acostumado a enfrentar grandes desafios, sem desistir de lutar nas dificuldades”, diz Everaldo. “Vamos ampliar o protagonismo do PCdoB em Salvador, com qualidade nos discursos”, completa Aladilce.

“Somos pioneiros na luta sindical e não nos intimidamos diante da tirania. Vamos resistir a qualquer tentativa golpista, sem sucumbir à pressão pela regressão de direitos imposta pela bancada conservadora”, dispara a pré-candidata Alice Portugal. De acordo com a deputada, é preciso ganhar o debate nos espaços públicos, nos pátios das fábricas, nas salas de aula, em todos os lugares.

O Partido das mulheres, dos trabalhadores, dos negros, LGBT, idosos, da juventude, do meio ambiente e dos movimentos sociais está preparado para oferecer mudanças e esperança ao povo de Salvador.

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