Notícia

Professores da rede estadual paralisam as atividades nesta sexta

23 abril, 2015

Os professores da rede estadual de ensino irão paralisar as atividades novamente nesta sexta-feira (24/04), e fazer ato na Praça da Piedade, a partir das 9h. A ação é parte da luta por melhoria salarial e de condições de trabalho, pela revisão dos planos municipal e estadual de educação e contra a terceirização. A data foi escolhida por ser aniversário APLB Sindicato, que completa 63 anos de luta da em defesa dos trabalhadores em Educação no estado.

O Dia de Luta Estadual pela Educação é mais uma reação à proposta do governo de parcelar o reajuste de 6,41% em duas parcelas. O cumprimento da pauta de reivindicações é a principal expressão da manifestação, com garantia do reajuste linear mais aumento salarial de 8,75%, retroativo a janeiro, data-base da categoria; estabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, revisão do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação e respeito à Lei do Piso Nacional.

Na próxima quinta-feira (30/04), os docentes da rede estadual voltam a suspender as atividades, junto com os professores da rede municipal de ensino. A Greve Nacional da categoria foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), destacando a luta pelo pagamento efetivo do piso nacional e lembrando que, com corte no orçamento, não há pátria educadora.

Confira os pontos principais da pauta nacional:

– A luta por escola pública de qualidade para todos/as e pela valorização dos/as trabalhadores/as em educação – compreendendo a imediata regulamentação do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educação;

– Pelos direitos da classe trabalhadora, que atualmente têm sofrido ataques sem precedentes na história recente do País, como a alteração nas Medidas Provisórias  664 e 665, que dificultam o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, ao auxílio doença e às pensões por morte;

– Pela não aprovação pelo Senado do PL 4.330/04, que visa instituir a terceirização ilimitada nas empresas privadas, públicas e de economia mista (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Correios, empresas de energia elétrica e de saneamento básico, entre outras).

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