Com média de 3,6 nos cálculos do IOEB (Índice de Oportunidade da Educação Brasileira), que avalia os alunos que não estão na escola e deveriam estar e a qualidade das oportunidades educacionais oferecidas por municípios e estados, Salvador ficou em penúltima colocação entre as capitais. Ficou na frente apenas de Belém. No ranking nacional, entre os municípios, divulgado no último dia 7 de outubro, a posição ocupada foi a de 4.394.
A média brasileira foi de 4,5 pontos. Mas, a primeira capital da lista, São Paulo, chegou a 5,1 pontos. Considerada, portanto, a capital que mais dá oportunidade de educação às crianças em idade escolar. De acordo com o IOEB, no entanto, o resultado não significa que o poder público esteja cumprindo com o seu dever.
A situação de Salvador apontada pelo levantamento mostra o descaso da prefeitura com a educação. Característica já percebida pelos soteropolitanos, que só vêm ser beneficiados os moradores de regiões privilegiadas da cidade e de bom padrão financeiro.
Enquanto Salvador despenca em educação, se afoga com as chuvas e escorre pelas encostas, o prefeito aumenta a promoção de festas com longa duração e embelezamento de trechos específicos da orla e prioriza a privatização da cidade. Esta não é a Salvador que o povo quer.