Notícia

Trabalhadores da Bahia vão às ruas pela manutenção dos direitos

27 maio, 2015

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O Dia Nacional de Manifestações e Paralisações, promovido pelas centrais sindicais nesta sexta-feira (29/5), em todo o Brasil, começou cedo na Bahia, com mobilizações de diversas categorias. Os protestos são preparatórios à Greve Geral dos Trabalhadores, que está sendo articulada a fim de manter direitos da classe trabalhadora.
Em Salvador, uma manifestação aconteceu na Avenida Sete de Setembro, no Centro, com a participação de sindicatos ligados à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), no início da manhã. Na ocasião, o Sindicato dos Comerciários liderou uma mobilização para o fechamento das portas de lojas instaladas na região.
“A nossa luta é pela valorização do trabalho e daquele que gera riqueza nesse país. Vimos o Congresso Nacional trair a classe trabalhadora e os trabalhadores, mais uma vez, levantam a sua voz”, afirmou o presidente do Sindicato dos Comerciários, Joelson Dourado, durante a manifestação.
Os bancários também iniciaram os protestos pela manhã, com o atraso em uma hora no início do expediente desta sexta-feira – agências das avenidas Sete e Tancredo Neves, além das localizadas no Iguatemi, só funcionaram a partir de 11h e não 10h. Segundo o Sindicato dos Bancários, também haverá manifestações nas unidades.
Para o turno da tarde, estão previstas novas atividades e a principal delas é a passeata das centrais sindicais com atuação na Bahia, que acontece na Avenida Tancredo Neves. A concentração para o ato unificado está marcada para às 14h, em frente ao Shopping da Bahia (antigo Iguatemi).
Os protestos em todo o Brasil são contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que limitaram o acesso dos trabalhadores a benefícios previdenciários, o ajuste fiscal e a proposta de ampliação das possibilidades de terceirização (na Câmara dos Deputados tal proposta foi batizada de PL-4330).
Além de Salvador, a CTB-BA também registrou movimentos nos municípios de Itabuna e Jequié. O mote do movimento é “Rumo à Greve Geral. Contra a Terceirização, as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal. Em defesa dos direitos e da democracia”.
 
 
 
 
 
 
 
 

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