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Pascoal: É necessário ir à luta para enfrentar o que vem por aí

10 dezembro, 2018

A seção baiana da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-BA) promoveu, na semana passada, em Salvador, um seminário para discutir os caminhos para a resistência e os desafios para a classe trabalhadora, neste novo período com Bolsonaro presidente. A atividade serviu, também, para uma avaliação das perdas dos trabalhadores no governo de Michel Temer.
Segundo o presidente estadual da entidade, Pascoal Carneiro, 2018 foi um ano de dificuldades para a classe trabalhadora. “Nós enfrentamos muitas dificuldades com a reforma trabalhista, com a terceirização desenfreada, com o funcionalismo público sofrendo em função da PEC 95. Foram vários aspectos que prejudicaram os sindicatos, a exemplo do fim da contribuição sindical obrigatória”, apontou.
As mudanças promovidas por Temer ‘esgotaram o movimento sindical’ e, como a previsão é de que Bolsonaro vai aprofundar os ataques, é preciso, mais do que nunca, que o movimento sindical se reorganize para enfrentar o que vem pela frente, segundo Pascoal Carneiro.
“Nós precisamos estar unidos, entender o momento, voltar para as bases, não tentar reinventar nada no movimento sindical, mas se organizar para enfrentar. É preciso que muitos dirigentes voltem às bases, que é mais importante do que ficar preso na cadeira de um sindicato, em uma sala. É necessário ir à luta para enfrentar as dificuldades que vêm aí”, finalizou o presidente da CTB-BA.
 
Colaborou Ascom/ CTB-BA

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