Um ato ‘em defesa dos direitos do povo cubano’ foi realizado, nesta quinta-feira (31/10), na Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA), em Salvador, em celebração aos 500 anos de Havana, a capital de Cuba. Na ocasião, foi prestada uma homenagem ao povo daquele país, conhecido pela revolução social promovida nas últimas seis décadas.
A sessão foi proposta pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT) e contou com o apoio das bancadas do PCdoB, PCO, Psol, PSB e do Avante na Assembleia. O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a Associação Cultural José Martí (ACJM) e o cantor Carlos Pita também participaram da organização da atividade.
O presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães, esteve no ato e exaltou a experiência cubana, considerada por ele como uma referência para a luta dos povos de todo o mundo. “Nós devemos muito ao povo cubano, sua revolução serviu de exemplo para muitos revolucionários de todo o mundo”, disse.
Davidson explicou que, com o fim da URSS, muita gente arriou a bandeira revolucionária, mas Cuba manteve acesa a chama revolucionária. “Cuba levanta a bandeira do socialismo contra o capitalismo, que tem como marca principal a opressão e a exploração”.
O embargo econômico imposto ao povo cubano pelos Estados Unidos também foi criticado pelo presidente do PCdoB-Bahia, no evento. “O bloqueio é criminoso, mas a luta de solidariedade internacional é fundamental para derrotar os promotores das sanções contra Cuba”, disse.
A bancada do PCdoB na Assembleia foi representada pelo líder, deputado Fabrício Falcão. Em nome das entidades da luta internacionalista, o presidente do Cebrapaz, Antônio Barreto, denunciou o imperialismo norte-americano “por colocar em prática um bloqueio cruel e desumano”.
A cônsul de Cuba para o Nordeste, Milena Zaldiva, também participou do ato e fez um minucioso relato dos reflexos do bloqueio para o povo cubano. Ao destacar os 500 anos de Havana, que sempre é comparada à capital da Bahia, Salvador, ela ainda ressaltou as semelhanças culturais entre os cubanos e os baianos.
