Notícia

Jornal denuncia: empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp

18 outubro, 2018

O jornal Folha de São Paulo denunciou, em matéria publicada nesta quinta-feira (18/10), um esquema de compra, por empresários brasileiros, de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o candidato a presidente Fernando Haddad e o PT no WhatsApp. Cada contrato firmado, em benefício do candidato Jair Bolsonaro (PSL), pode chegar a R$ 12 milhões.
Ainda segundo o jornal, as empresas preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno. Entre elas, estão a Havan, cujo dono aparece em imagens que circulam nas redes sociais coagindo funcionários a votar em Bolsonaro, durante um evento da empresa.
Entre as agências prestadoras dos serviços estão a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e a SMS Market. A compra dos pacotes é considerada ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.
“As empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) compram um serviço chamado “disparo em massa”, usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital. Isso também é ilegal, pois a legislação eleitoral proíbe compra de base de terceiros, só permitindo o uso das listas de apoiadores do próprio candidato (números cedidos de forma voluntária)”, diz um trecho da matéria da Folha.
Diante da revelação do esquema, o PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma investigação.

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