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500 mil mortos: baianos voltam às ruas por vacina e pelo ‘Fora Bolsonaro’

19 junho, 2021

 

A população de Salvador e de cerca de 30 outros municípios do estado voltou às ruas, neste sábado (19/06), para exigir celeridade no processo de vacinação no país e a saída de Jair Bolsonaro (sem partido) da presidência da República. Os protestos acontecem no dia em que o Brasil chega à marca de 500 mil mortos por Covid-19, a contar do início da pandemia.

Na capital baiana, movimentos sociais e sindicais, trabalhadores, estudantes e lideranças de esquerda saíram da praça do Campo Grande, no turno da tarde, em direção ao Farol da Barra, um dos principais cartões-postais da cidade. Nas faixas e cartazes, denúncias de desmandos do governo federal e críticas à condução da crise sanitária pelo presidente.

“Nós dizemos ‘não’ a esse projeto genocida, que já matou mais de 500 mil pessoas de Covid, que está matando de fome, que está cortando investimentos na educação e na saúde, que está tentando privatizar e vender todo o Brasil. Abaixo o genocídio da juventude negra! Fora Bolsonaro! Com o povo nas ruas, as conquistas chegam.”, afirmou Ângela Guimarães, secretária de Movimentos Sociais do PCdoB-Bahia.

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA) também participou do ato, e, na ocasião, defendeu que derrotar Bolsonaro é a saída para a preservação da democracia brasileira. “Essa manifestação é pelo impeachment de Bolsonaro, é por mais vacinas, por pão, por emprego, por um Brasil que repavimente o caminho da democracia. É nisso que o PCdoB acredita e luta”, disse.

Também do PCdoB, a deputada estadual Olívia Santana destacou a negligência do governo federal no enfrentamento à pandemia. “São mais de 500 mil mortos, e ele [Bolsonaro] tem responsabilidade sobre isso. Parte dessas pessoas que se foram tem a ver com a negligência de Jair Bolsonaro, que não comprou as vacinas a tempo, que está trabalhando para que as pessoas não usem máscara.”

Para a presidenta da seção baiana da União da Juventude Socialista (UJS-BA), Marianna Dias, a resistência nas ruas permanece, diante dos absurdos bolsonaristas, como uma forma de defender a vida. “O governo Bolsonaro tem a marca do vírus, do desemprego, da fome, tragédias anunciadas e profundas. Lutar contra Bolsonaro é para defender o futuro do nosso povo”, pontuou.

O presidente do PCdoB em Salvador, Everaldo Augusto, afirmou que “precisamos tirar Bolsonaro. Bolsonaro quer acabar com o Brasil, com o povo, com os nossos direitos. Isso é urgente”. Junto com ele, estiveram os vereadores do Partido na capital, Helio Ferreira e Augusto Vasconcelos. Algusto explicou o protesto: “É a passeata da turma que defende a cultura, a ciência e o desenvolvimento nacional”.

Entre os mais de 30 municípios baianos que registraram protestos neste sábado, estão os cinco maiores do estado: além de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari e Juazeiro.

 

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