Notícia

Augusto discute retorno às aulas em audiência pública na Câmara Municipal de Salvador

Via Ascom/ Augusto Vasconcelos
19 fevereiro, 2021

Uma audiência pública foi realizada na manhã desta sexta-feira (19) para discutir as possibilidades de retorno às aulas presenciais em meio à pandemia da Covid-19, bem como as alternativas para um ensino híbrido e remoto aos alunos. O evento foi promovido pela Ouvidoria da Câmara Municipal de Salvador (CMS) em conjunto com a Comissão de Educação, Esporte e Lazer do Órgão e contou com mediação do vereador e ouvidor-geral da CMS, Augusto Vasconcelos, e da presidente da Comissão de Educação, Esporte e Lazer, Cris Correia.

Participaram como debatedores da audiência, o Superintendente de Planejamento Operacional da rede Escolar, Manoel Calazans, o secretário de educação do município de Salvador, Marcelo Oliveira, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, a vice-presidente do Conselho Municipal de Educação, Rita de Cássia, o promotor de Justiça do ministério público da Bahia e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Seduc), Dr. Adalvo Nunes e a médica infectologista Dra. Fabiana Bahia.

“A audiência foi muito rica com a participação de vários segmentos da cidade. Não posso deixar de reafirmar que tudo isso está acontecendo em razão do nosso país estar enfrentando a pandemia da pior maneira possível, graças a um governo federal irresponsável que não se planejou adequadamente para a compra das vacinas e tem gerado essa aflição para pais, mães, profissionais da educação e a sociedade em geral, que clamam pela volta às aulas”, afirmou Augusto.

“Todo mundo quer que as aulas voltem, mas elas precisam voltar em segurança, preservando vidas e com mecanismos pedagógicos que incluam as pessoas e não deixem ninguém de fora”, disse o parlamentar, que defende um amplo processo de modernização pública com investimentos para a ampliação da banda larga, possibilitando que mais pessoas possam ter acesso às aulas remotas para que o conteúdo pedagógico possa ser ofertado.

O presidente da APLB, Rui Oliveira, defendeu o ensino híbrido e afirmou que retornar as aulas presenciais é uma possibilidade sem condições a ser discutida: “Precisamos discutir a vida, e a vida neste momento é com a vacina.” Para o Superintendente de Planejamento Operacional da rede Escolar, Manoel Calazans, no momento também não há condições sanitárias para o retorno presencial.

 

 

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