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Catarina e Colombiano: mortes completam 4 anos com acusados soltos

25 junho, 2014

O PCdoB, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e familiares e amigos de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, que foram assassinados em 2010, realizam mais um ato pela celeridade no julgamento do crime, na próxima segunda-feira (30/6), às 9h, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O assassinato do casal completa quatro anos no próximo dia 29 e os acusados ainda aguardam em liberdade o julgamento.
Catarina e Colombiano eram dirigentes do PCdoB e ele também ocupava o cargo de tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários. Segundo as investigações, as mortes têm a ver com o trabalho de Colombiano no sindicato porque foram planejadas depois que ele descobriu uma fraude em um contrato da entidade com a empresa do ramo de plano de saúde chamada MasterMed.
A MasterMed é de propriedade do oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana e do irmão, o médico Cássio Antonio Ferreira Santana. Os dois foram indicados pela polícia como mandantes do crime. A execução teria sido feita por funcionários dos irmãos, identificados como Daílton Ferreira de Jesus, Edilson Duarte Araújo e Wagner Luiz Lopes de Souza.
Os suspeitos do mando e da execução chegaram a ser presos, em 2012, mas foram soltos em seguida, o que tem provocado na família e nos amigos a sensação de impunidade. Além do imediato julgamento do crime, os familiares pedem, também, que a Justiça recolha os passaportes dos irmãos Ferreira Santana, para que seja evitada a fuga deles para fora do Brasil.
“Alguns casos já registrados no país indicam que nesse longo período que separa o crime do julgamento, alguns criminosos, – especialmente endinheirados -, organizam a fuga e escapam da punição que pode ser estabelecida em julgamento – daí a necessidade de a justiça recolher os passaportes dos criminosos, que suponho não ter sido providenciado.”, escreveu Geraldo Galindo, irmão de Catarina.

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