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Dino: Não há uma liderança que sozinha vai redimir a esquerda em 2022

30 novembro, 2020

O governador maranhense Flávio Dino (PCdoB) analisou os resultados das eleições deste ano em uma entrevista ao portal UOL, nesta segunda-feira (30/11), quando apontou a unidade como um caminho a ser trilhado pelas forças progressistas, no próximo pleito. Para ele, é preciso que a esquerda faça uma aliança entre os partidos que a compõem para conseguir chegar ao segundo turno em 2022.

“Uma aliança eleitoral de partido em 2022, que reúna forças [de esquerda e] de centro-direita, eu realmente não acredito nisso. Agora, miro o tempo inteiro na chamada frente ampla progressista. Para disputarmos o primeiro turno, não correr o risco de ficar fora do segundo”, defendeu o governador do PCdoB, na entrevista que foi conduzida pelo jornalista Leonardo Sakamoto.

Dino ainda criticou as tentativas de personificação, que, segundo ele, levam à falsa noção de que um único nome pode garantir a vitória eleitoral da esquerda em 2022. A frente ampla e progressista, para ele, serve par limpar a ‘mesa de mitificações’, a de que agora, “A, B ou C vai sozinho redimir a esquerda”.

“Esse [a personificação da disputa] é um erro gravíssimo, que pode conduzir a um desastre em 2022. Qual seria o desastre? Ficarmos fora do segundo turno”, concluiu o governador maranhense.

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