Notícia

Everaldo cobra explicações à Bellintani sobre cumprimento do PNAE

5 novembro, 2015

O vereador Everaldo Augusto (PCdoB) aproveitou a ida do secretário municipal de educação à Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quarta-feira (4), para cobrar explicações, através de um ofício, com relação ao cumprimento do Plano Nacional da Alimentação Escolar (PNAE).

No documento, o edil questiona se o Conselho Municipal de Alimentação Escolar-(CMAE) faz o devido acompanhamento das compras e do fornecimento da merenda escolar, e cobra comprovações; quer saber como funciona o controle das terceirizadas; se a Secretaria obedece a legislação no que diz respeito a compra de 30% através da agricultura familiar rural; cobra lista com nomes dos profissionais de nutrição que acompanham a preparação dos alimentos; entre outros.  “Queremos discutir uma crise que já vem de muito tempo na merenda escolar do município. Este é o assunto mais cobrado hoje por gestores e professores da rede municipal justamente pela precariedade da merenda escolar em todos os sentidos, seja qualidade, regularidade no fornecimento, valor nutricional, enfim, é uma crise permanente.”, destacou Everaldo.

O encontro foi agendado para que Guilherme Bellintani prestasse esclarecimentos sobre uma venda de peixe, em Goiás, com etiqueta da merenda escolar de Salvador. Durante a reunião, Everaldo questionou alguns pontos considerados relevantes, entre eles, o preço de aquisição do peixe cação (R$ 15,48) para uma quantidade de 13,7mil kilos. “A ida do secretário à Câmara foi positiva, mas não encerrou o assunto. Muitas coisas continuam sem explicação, como o preço do peixe no atacado. Além disso, não foi explicado porque contratou uma empresa que está sendo processada na justiça justamente por lesar o patrimônio público. Além destas questões que continuam em aberto, queremos saber qual será a posição que a prefeitura vai tomar caso a única responsável seja a empresa contratada. Os fatos são graves e merecem ser investigados pela própria administração e acompanhados também pela Câmara de Vereadores.”, afirmou o vereador.

Bellintani afirmou que houve um erro por parte da empresa fornecedora e que o estoque adquirido pela Secretaria foi entregue e está sob controle. “É impossível ter saído das escolas porque o lote da gente é 9 e 10 e lá era 11”.

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