Notícia

Movimentos Sociais da Bahia convocam ato em defesa da democracia e contra o golpismo 

27 março, 2015
 Em plenária realizada hoje (26/03), o Fórum dos Movimentos Sociais da Bahia,  articulação composta pela (CUT, CTB, UNE, UBES, ABES, MST, Movimentos de Moradia, Consulta Popular, Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres, Intersindical, UJS, UEB, UNEGRO , UBM, CEBRAPAZ) definiu pela realização de um ato Em Defesa da Democracia no dia 01/04, às 15h, no Forte do Barbalho, local onde a ditadura que durou 21 anos utilizou como principal centro de tortura a militantes da esquerda na Bahia.  E deliberou pela realização, no mesmo local, de uma grande plenária dos movimentos sociais logo após o ato,  às 17h.
As entidades nacionais e estaduais dos movimentos sociais baianos reunidas hoje entendem que no momento em que há manifestações públicas no Brasil cobrando o retorno do regime militar e a ruptura com a legalidade democrática, com o uso de formas, discurso  e instrumentos semelhantes aos usados pelos promotores do golpe que depôs o presidente João Goulart, é  necessário alertar  a população sobre o risco que significa a conspiração golpista em curso no país.
Em 1964, os golpistas que diziam combater a corrupção e defender a democracia, institucionalizaram a corrupção e enterraram a democracia. Milhares de patriotas e democratas foram exilados, torturados e assassinados. A censura, perseguição política e arrocho salarial também são marcas desse longo período de terror.
Para as lideranças dos movimentos sociais presentes na plenária a democracia no país corre risco  na medida em que os derrotados nas eleições de 2014 não aceitam a  vontade da maioria do povo expressa na urnas e planejam desestabilizar o mandado da presidenta Dilma para vencer no tapetão.
Ao tempo em que denuncia os golpistas, as entidades  propõem  uma reforma política que enfrente a corrupção e aprofunde a democracia, defendem a Petrobrás como empresa pública e punição rigorosa aos responsáveis por desvios na gestão, levantam a bandeira do fim do monopólio das comunicações e  se pronuncia contra qualquer tipo de ajuste fiscal que penalize a classe trabalhadora.
Salvador – 26 de Março de 2015
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