Este é o lema do Seminário Estadual de Planejamento da Unegro, que acontece nesta sexta e sábado (6 e 7), no auditório da APLB Sindicato, Centro de Salvador. De acordo com a presidente da Unegro Bahia, Sirlene Assis, o objetivo é discutir com a população de que forma o movimento social pode atuar para combater a discriminação racial no estado e no país.

A abertura será às 18h de sexta, com mesa redonda sobre quatro temas: O papel do movimento negro frente ao recrudescimento do racismo no mundo, abordado pela secretária nacional de Combate ao Racismo do PCdoB, Olívia Santana; os impactos das MP 664 e 665 na vida da população negra, exposto pela supervisora técnica do Dieese, Ana Georgina Silva; enegrecer a universidade é mudar a concepção de gestão, tratado por Ricardo Moreno, representante da Uneb; avançar na luta de combate ao racismo, opressão de gênero e a efetivação das convenções 100 e 101 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), explanado por Mônica Custódio, secretária nacional de Combate ao Racismo da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

O segundo dia do seminário é restrito aos dirigentes da entidade, que vão debater sobre o ano anterior e traçar um plano de gestão para este ano, bem como estratégias para dirimir o racismo e a discriminação. As atividades começam às 8h30.

Segundo Sirlene, são três pontos norteadores – raça, gênero e classe -, que se subdividem em temas como reforma política, combate à violência contra a mulher, genocídio da população negra.

No debate, alguns assuntos extremamente relevantes para definir como a Unegro irá agir durante os próximos meses: formação do militante, o por que dessa luta, estratégias de comunicação e valorização da pessoa idosa.

“Esperamos uma ampla participação da sociedade no debate de sexta, pois sabemos que a superação do racismo em nosso país só vai se dar a partir da mudança em conjunto, com a transformação dos pensamentos de todos os cidadãos”, conclui a presidente.