Notícia

PCdoB-BA promove Roda de Cultura para discutir ações para o setor

17 julho, 2014

A Secretaria estadual de Cultura do PCdoB, em parceria com a Fundação Mauricio Grabois, promove uma Roda de Cultura, na próxima quinta-feira (24/7), às 19h, no Hotel Bahia do Sol, no Corredor da Vitória, em Salvador. Segundo o secretário de Cultura, Javier Alfaya, o objetivo do encontro é discutir propostas estratégicas para o setor no Brasil e na Bahia.
Além de Javier, também participarão dos debates a presidenta da Comissão de Cultura da Câmara Federal, deputada Alice Portugal; a vereadora de Salvador, Aladilce Souza; e a presidenta do PCdoB-Salvador, Olívia Santana. Na oportunidade, será lançada uma cartilha que expressa o posicionamento do partido, que defende a relação da cultura com a educação e com os projetos de desenvolvimento.
“Defendemos um desenvolvimento que não seja apenas econômico, mas um desenvolvimento pleno, envolvendo diversos aspectos da vida dos cidadãos e cidadãs. Por essa razão, a cultura é parte fundamental do projeto de desenvolvimento do país”, explicou Javier Alfaya, que também é secretário de Cultura do Comitê Central do PCdoB.
Entre as propostas que serão apresentadas, estão a democratização da produção do cinema e do audiovisual nos cinemas brasileiros; criação de novas salas de projeção; ampliação da rede de bibliotecas públicas e das estruturas de cultura das prefeituras e dos estados; apoio aos pontos de cultura de diferentes linguagens; e preservação e fortalecimento da cultura popular, que, segundo Javier, merece uma atenção especial.
“Nós queremos um mercado interno de cultura forte, calcado na produção brasileira, que permita a circulação da produção de outros mercados, mas com a possibilidade das pessoas escolherem, sem ter uma programação imposta. Precisamos entender a cultura como elemento impulsão econômica, ajudando o turismo e a indústria do entretenimento”, defende o secretário.
Crítica
A Roda de Cultura do PCdoB pretende também discutir os investimentos públicos destinados ao setor. Para Javier, o Brasil investe pouco em cultura e isso tem inviabilizado a realização de importantes iniciativas. “Há muito o que fazer pela cultura, mas nosso orçamento não ultrapassa 1,3% no plano nacional, enquanto que em países como a França, esses investimentos chegam a 8%”, finaliza.
 
 

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