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PCdoB quer impedir MEC de promover cortes no orçamento da Educação

12 agosto, 2020

O governo Bolsonaro anunciou que planeja promover um corte de R$ 4,2 bilhões no orçamento das despesas discricionárias (não obrigatórias) do Ministério da Educação (MEC) para 2021. A redução representa 18,2%, em relação ao orçamento aprovado para 2020, o que a líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), acredita ser uma medida irresponsável.
Para Perpétua, é preciso ampla mobilização para barrar a redução dos recursos. “Depois da ocupação desastrosa de alguns ministros no MEC, que não cuidaram da educação, nós estamos vivendo uma pandemia que paralisou as aulas. Ano que vem haverá um esforço imenso para tentar correr atrás do prejuízo e fazer dois anos em um, tentando, de certa forma, recuperar este ano de 2020 que é um ano perdido para a educação”, disse.
A líder da bancada comunista acredita que o correto seria o governo encaminhar ao Congresso o orçamento com recursos a mais para a educação e garante que o PCdoB vai atuar para impedir os cortes. “Mas o que o governo faz? Reduz os recursos. É algo inaceitável esse corte na educação. Vamos todos nos mobilizar em defesa da educação e evitar esse corte irresponsável”, destacou a parlamentar.
Segundo o MEC, o percentual será repassado a todas as áreas do ministério. Nas universidades e institutos federais de ensino, a previsão de corte é de R$ 1 bilhão. O corte não inclui as despesas obrigatórias, como pagamento de pessoal.
Os valores estão no Projeto de Lei Orçamentária Anual 2021, feito pelo Ministério da Economia e confirmado pelo MEC. O documento ainda será encaminhado ao Congresso Nacional e deve sofrer alterações.
 
Com PCdoB na Câmara

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