Em assembleia lotada, no Ginásio dos Bancários, na manhã desta sexta (11/03), a maioria dos trabalhadores em educação da rede municipal de Salvador decidiu pela continuidade da greve, iniciada no dia 2 de março. Após a assembleia, a categoria seguiu em caminhada até a prefeitura.
Os professores reivindicam a universalização da reserva da jornada de trabalho, equivalente a um terço da carga horária, que deve ser destinada ao planejamento de atividades e formação do profissional. De acordo com o coordenadora da APLB, Elza Melo, o secretário da Educação afirmou que até ontem (quinta-feira, 10/03), todas as escolas da cidade já teriam a universalização. No entanto, ainda faltam 73 unidades serem contempladas.
Na assembleia, foi discutida a notificação judicial recebida pela APLB no final da tarde de quarta-feira (9/03), acerca da ilegalidade da greve. A direção da entidade sindical defende que o retorno às aulas cabe somente aos trabalhadores e trabalhadoras em educação!
Na segunda-feira (14/03), terá ação e panfletagem nas escolas do município. Terça (15/03), é o dia da Greve Nacional da Educação, com caminhada do Campo Grande à Praça Municipal, às 9h. Na quinta (17/03), o comando de greve se reúne, para avaliar o rumo do movimento, e sexta (18/03), tem nova assembleia da categoria, 9h, no Ginásio dos Bancários. Pela tarde, os trabalhadores vão se unir à caminhada em Defesa da Democracia.