Apoiar a emissão de documentação civil e jurídica; trabalhar a inclusão e organização produtiva de grupos informais de mulheres; fomentar a criação da rede de mulheres nos Territórios de Identidade. Essas são algumas das ações do Projeto Margaridas, que vai integrar as secretarias estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Politicas para as Mulheres (SPM).
Elaborado para atender às moradoras das zonas rurais dos municípios baianos, o Projeto Margaridas visa oferecer cidadania e autonomia econômica e social, mas também prevenir e enfrentar todas as formas de violência. “Queremos contar com o total apoio da Setre e, por isso, estamos aqui para tratar diretamente com o secretário Álvaro Gomes”, afiançou a secretária Olívia Santana (SPM).
O nome do projeto é uma homenagem a Margarida Alves, trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande (Paraíba), que foi assassinada por defender trabalhadores em 73 ações trabalhistas. Por ter sido pioneira da causa, Margarida Alves se transformou num símbolo político e deu origem ao movimento denominado “A Marcha das Margaridas”, uma mobilização nacional que reúne milhares de mulheres, todo dia 12 de agosto, em Brasília.
Olivia Santana também colocou ao secretário Álvaro Gomes a possibilidade da Setre realizar a intermediação de mão-de-obra dos trabalhadores que vão construir, no bairro do Stiep, a Casa da Mulher Brasileira, um dos eixos do Programa Mulher, Viver sem Violência, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República.
O programa federal integra, no mesmo espaço, serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes.
Com informações da Setre