O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou, na última quinta-feira (28/01), o relatório anual sobre o assassinato de LGBTTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no Brasil, correspondente aos crimes cometidos em 2015. Pelo levantamento, 318 LGBTTs foram mortos durante todo o ano passado – 52% são gays, 37% travestis, 16% lésbicas e 10% bissexuais.
Na Bahia, foram registrados 33 casos – 8 a mais do que em 2014. O estado com o maior número de assassinatos foi São Paulo, com 55 mortes. Levando em consideração o índice populacional, o estado considerado mais violento para LGBTTs foi o Mato Grosso do Sul, que registrou 6,49 homicídios para cada 1 milhão de habitantes.
O relatório apontou, ainda, que a região Nordeste continua liderando o ranking de mortes. Dos 318 assassinatos registradas no ano passado, 106 deles aconteceram em estados nordestinos.
Apesar de o número de mortes de LGBTTs ainda ser alto, o relatório do GGB revelou uma pequena diminuição dos homicídios quando comparados com os casos ocorridos em 2014. Naquele ano, ocorreram 326 mortes – 8 a mais do que em 2015.